Se lhe surgir algum sintoma preocupante, ou alguma alteração no seu estado de
saúde, se o seu filho teve um pequeno acidente ou você precisa de controlar as tensões
ou a medicação, estaremos aqui sempre prontos a assisti-lo.
Consulte-nos regularmente ou consoante as suas necessidades e garanta que nada na sua saúde lhe passa em claro.
Estando o nosso gabinete de Pequena Cirurgia equipado com os mais modernos aparelhos diagnósticos e terapêuticos disponíveis, estamos obviamente aptos a atender a consultas mais urgentes ou complicadas, seja um sinal que começou a crescer (malignizar) ou um quisto que aumenta de tamanho, um corte profundo que precisa de sutura ou outra operação mais complicada.
Dispomos ainda de uma consulta de especialidade de Cirurgia Geral que após triagem e planeamento, permitem à nossa Equipa Cirúrgica operar
os doentes com indicação operatória, nos Hospitais Privados das Ordens e Casas de Saúde do Porto, como vimos a fazer desde
há mais de 25 anos.
As varizes dos membros inferiores afectam na actualidade mais de 40 milhões de pessoas nos EUA. Em Portugal os números são desconhecidos, mas sabe-se que as varizes afectam uma percentagem considerável da população, a julgar pelas longas listas de candidatos em serviços hospitalares, à cirurgia vascular venosa. Estes problemas podem no entanto ser resolvidos através de métodos terapêuticos alternativos, com resultados equiparáveis.
Varizes são dilatações anómalas das veias. Podem ser secundárias à insuficiência das válvulas ou ser a causa dessas anomalias valvulares. As razões mais frequentemente apontadas para o aparecimento de varizes são a gravidez, a hereditariedade e a profissão. As varizes volumosas que afectam os troncos venosos são designadas "tronculares", e classificam-se em "reticulares" as que afectam os capilares venosos. Os sintomas mais vezes referidos são a dor após ter estado em pé durante algum tempo, o prurido (comichão), espasmos dolorosos, hemorragias, úlceras, efeitos estéticos desagradáveis e flebites de repetição (inflamações vasculares).
O diagnóstico de varizes faz-se através de uma história clínica cuidada e de um exame físico com o doente em pé. Os aparelhos de ultra-sons (Doppler) permitem objectivar o refluxo sendo a Flebografia uma técnica raramente usada devido à invasividade.
O tratamento das varizes tem evoluído muito nos últimos anos, e dispomos hoje, para além da cirurgia convencional, que se baseia em duas técnicas, a laqueação e o stripping, de técnicas de cirurgia mini-invasiva, bem como vários outros métodos não cirúrgicos.
Através desta cirurgia remove-se a veia safena interna ou a safena externa, na sua totalidade, recorrendo a um instrumento (stripper) e através de duas incisões, uma proximal, junto à crossa (ao cimo da nádega) e outra distal, próxima do maléolo (em baixo, perto do tornozelo).
As veias comunicantes são retiradas em incisões separadas e múltiplas. Os inconvenientes desta forma de tratamento são a obrigatoriedade de internamento e estudo pré-operatório completo, necessidade de anestesia geral, as equimoses, e as cicatrizes, sendo a mortalidade inferior a 1%.
Esta terapêutica consiste na injecção de um soluto no interior das veias varicosas, com uma agulha muito fina (26-30 Gauge). A solução causa lesão endotelial e a veia rapidamente fibrosa, sendo absorvida. O tratamento decorre em várias sessões com duas a quatro semanas de intervalo. A solução esclerosante pode ser sotradecol ou polidocanol (ambos polialcóois). A injecção não é dolorosa e podem ser tratadas várias veias por sessão. Após cada tratamento recomenda-se o uso de meias de compressão elástica durante 3 a 8 dias e 20 a 30 minutos de marcha.
Não é necessário suspender a actividade habitual, mas devem ser evitados, nas 48 horas seguintes, exercícios físicos violentos como aeróbica ou levantamento de pesos, bem como viagens de avião.
Os efeitos secundários, embora raros quando ocorrem consistem de prurido (comichão) e rubor no local da injecção, equimoses e ocasionalmente dor ligeira nas 48 horas seguintes. Foram ainda reportados em pouquíssimos casos (associados ao não cumprimento dos prazos de uso de compressão elástica) tonturas, anestesia dos lábios e língua e formação de trombos.
O número de tratamentos depende da extensão das varizes e os resultados são visíveis às 4-6 semanas nas varizes tronculares e às 6-8 semanas nas reticulares. uma sessão dura cerca de 30 minutos.
Para os doentes que não toleram injecções, o laser constitui uma alternativa,
embora apenas para o tratamento de varizes reticulares. O laser é mais
dispendioso, o tratamento fica 2-3 vezes mais caro que a escleroterapia sendo
no entanto possível tratar uma grande área em cada sessão, pois não tem
efeitos laterais.
Após o tratamento surge uma descoloração da área tratada, que se mantém por 1 a 2 semanas, só se notando o resultado do tratmento às 4-6 semanas. Tem ainda o inconveniente de se ter que evitar a luz solar durante duas semanas. Por ultimo resta referir que o laser é ainda empregue para tratar rugas, cicatrizes de acne, cirúrgicas, hipertróficas, tatuagens, hemangiomas, lesões pigmentadas, etc.
Este processo pode ser praticado em ambulatório com anestesia local, e consiste na introdução de um catéter fino dentro da veia a tratar, o qual se liga a um gerador de energia de rádio-frequência. A parede da veia aquece e a veia oclui ao retirar o catéter. O trabalho pode ser retomado no dia seguinte, e as complicações são pouco frequentes. Está principalmente indicado para pacientes com insuficiência da válvula osteal e para as varizes das veias safenas.
Este processo permite remover várias veias varicosas com pequenas incisões pouco maiores que a cabeça de um alfinete. Estas incisões não precisam de pontos e o trabalho pode ser retomado no dia seguinte. Como inconvenientes, apontam-se nomeadamente as equimoses e hematomas.
Esta é mais uma técnica micro-invasiva, que se usa nos doentes que não podem ser tratados por "closure". Pode ser praticada em ambulatório e permite remover a safena interna com duas micro-incisões.
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